
Alguns diálogos nos marcam tanto a ponto de termos a responsabilidade de passarmos a
mensagem adiante. Como nesta reunião inicial de projeto por exemplo:
- Li uma entrevista sua, dizendo que vocês querem crescer 30% esse ano. Poderiam me
falar um pouco mais?
Um dos diretores disse: "Olha, vai ser um baita desafio, porque...".
Enquanto isso, o outro diretor mencionou obstáculos ao crescimento:
"Do jeito que está hoje, vai ser difícil".
Fiquei impressionado com as informações que uma simples pergunta conseguiu trazer!
Aquilo me animou a continuar.
Olhei para o relógio, já havia passado 20 minutos. O CEO me disse que só tinha 15. Olhei
para as minhas anotações e formulei a segunda pergunta que tinha planejado:
- E como sua equipe comercial pretende alcançar esse crescimento?
Aí a casa caiu!
Eles citaram várias deficiências da equipe, técnicas e comportamentais, além de muitas
dúvidas em relação a adequação da empresa à LGPD, o que diminuía o seu alcance e
logo, o lucro. Àquela altura já tinham transcorrido 40 minutos.
E aí veio a terceira pergunta, o tiro de canhão:
- Se as coisas continuarem assim, qual será o crescimento até o fim do ano?
Fez-se um silêncio sepulcral. Eles reviravam os olhos para os lados e para cima, buscando
uma resposta e eu acompanhei o silêncio. Não posso interromper esse momento
precioso.
Logo depois, veio a resposta implacável:
- "Se nada mudar, crescemos 10% e olhe lá!"
Naquele instante, percebi uma coisa: Eles tinham se dado conta da necessidade de
mudar.
A sinceridade dos diretores em admitir as deficiências do negócio foi crucial para
entendermos o que precisaria ser feito para seu comercial atingir as metas de lucratividade
do ano.
Se você ficou curioso para saber sobre outros fatos desta reunião ou tem dúvidas sobre a
Lei Geral de Proteção de Dados, deixe seu comentário.
Segue meu contato direto de e-mail: vicente.goncalves@dataalliance.com.br para conversamos sobre o texto e para que você tire suas dúvidas sobre a LGPD.
Sucesso e boas vendas, caríssimo gestor!